segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

2014



Por experiência própria, esse ano não farei plano algum para 2014. Na verdade percebi que não tenho sido muito fiel para cumpri-los todos os anos. Nada contra quem os faça, mas para mim não funcionou. Na verdade funcionam, por um, dois no máximo três meses. Este ano vou pedir e esperar. Este ano quero fazer como quando eu era criança: pedir ao invés de dar, esperar ao invés de prometer e confiar cegamente que aquilo que eu desejar chegará: mesmo que eu não mereça. Você pode até pensar que eu seja cara de pau por me dirigir a Deus desta forma, e eu confirmo que sou mesmo. Na verdade nada do que Ele possa me dar eu mereço. Eu conheço o meu coração e Ele também e isso me basta, a Sua graça me basta. Neste ano quero reconhecer minhas fraquezas e meus limites e depender totalmente de Deus. Talvez esse seja o segredo: Deixar que Deus trabalhe em cima das minhas fraquezas e não em cima das minhas representações de fortaleza. Deus me fez assim, fraco e limitado para que a excelência do poder seja unicamente Dele. Entenda que dentro de nós sim, há um tesouro incomensurável e muitas vezes ainda não explorado, como que, guardado em vasos de barros. Por isso, sabendo que o único que pode estragar ou distorcer o trabalho de Deus, oro ao meu Senhor, para que no próximo ano, eu não estrague os planos que Ele tem para mim, que eu não seja obstáculo para o cumprimento da Sua santa vontade, que é boa, prefeita e agradável. Que eu apenas confie e me abandone nas mãos de Deus, para que Ela me molde e me faça tomar a forma que o Senhor deseja que eu tenha. Não posso me esquecer de orar pedindo para que eu me abandone em Maria também e aprenda com ela a ser um cristão melhor, a seguir e a amar Jesus Cristo como só ela amou e seguiu. Como Maria, eu apenas digo sim. E como criança, fecho os olhos e estendo as mãos e aguardo ansioso, por aquilo que é desejo de Deus me ofertar neste novo ano. 

 Feliz Ano Novo! 

"Meu Deus, ajudai-me a querer tudo o que quereis, a associar-me de coração a todos os vossos desígnios conhecidos e desconhecidos, a conformar-me com vossos menores desejos, a renunciar a toda coisa contrária às vossas vontades eternas." (Almas confiantes, Capítulo VII, Artigo III, nº5)

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