sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Amar: uma opção!


Quero iniciar esse novo blog, emprestando um pensamento sobre o amor que um grande amigo escreveu um dia. Ele tentou definir o amor, assim como muitas pessoas tentam. Mas o amor não se define, vive-se. Vive melhor o amor, quem encontrou-se com Deus, porque Deus é amor! (I Jo 4, 8).

Pra começo de conversa eu quero dizer que eu sei o que é o amor, mas se alguém me perguntar: o que é o amor? Não saberei responder, porque o amor não se explica, vive-se. Talvez por isso, muitas pessoas até falam ou escrevem bonito sobre o amor, porém, são infelizes. Quando falo em amor, não estou falando em sentimento, porque o amor é mais que isso, é gesto concreto que se solidifica nas coisas simples do dia-a-dia: num abraço, um aperto de mão, um sorriso, um olhar, numa canção... Enfim, precisamos entender que Deus é amor e Deus se revela nos detalhes da vida. É comum, por exemplo, ouvirmos a expressão “EU TE AMO”. Alguns a dizem sem levar em consideração o seu valor, exatamente por desconhecerem o que realmente é o amor, confundindo-o com paixão, atração, sexo, sentimento, obsessão. Sob a justificativa de que o amor acabou, muitas pessoas se decepcionam, frustram-se, matam ou até se suicidam. “O amor não acaba. Tudo passa, porém, o amor permanece” (1Cor 13,8). São Paulo revela para nós que o amor também tem suas exigências: bondade, não tem inveja, não é arrogante, não escandaliza, não é egoísta, não guarda rancor... Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Em outras palavras, o amor é um verdadeiro exercício ascético. É uma opção! Portanto, só saberemos o que é amar à medida que optarmos pelo amor. Mas é preciso está disposto a sofrer. Pois o amor é o maior de todos os sacrifícios: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos” (Jo 14,13). Desta forma, podemos afirmar, também, que a amizade é a plenitude do amor. Não podemos ter medo de sofrer, porque as maiores felicidades são conseqüência dos grandes sofrimentos.Cada um de nós é responsável pela construção de sua própria história. Não importa o que tenhamos sido ou feito no passado. O importante é recomeçar a cada dia com o propósito de ser e fazer sempre o melhor, lembrando que o segredo dos que triunfam é recomeçar sempre. Nisto consiste o amor próprio. Não se pode amar o próximo quando não se é capaz de amar a si mesmo. O que já aconteceu você não pode mais mudar, mas você pode escolher o que ser e o que fazer daqui pra frente, somos o que decidimos ser. O que não podemos é sermos reféns de nós mesmos, do nosso passado e até mesmo do nosso futuro. Não há pior prisão do que a prisão em liberdade. É importante lembrar, ainda, que as quedas são privilégios apenas daqueles que estão a caminho, porque os que estão parados não são capazes ao menos de cair. E que a santidade é resultado de crises superadas. Logo, não temos o direito de nos tornarmos juízes perversos de nós mesmos.Assim, a felicidade depende de nós, mas precisamos está dispostos a amar. Não podemos ter medo, porque “Deus nos deu não um espírito de timidez, mas de fortaleza, amor e sabedoria” (II Tim 1,7). A decisão é sua!
Jairo de Sousa Coelho
Seminarista

Um comentário:

  1. Obrigada pelas palavras...pelo tempo gasto em nos mostrar o tamanho do amor de Deus por nós...

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