Peguei as minhas coisas e fui acampar...
A primeira impressão que tive foi que Deus estava me
empurrando para viver uma experiência na qual eu não estava muito interessado,
mas ao mesmo tempo era como se lá no fundo, Deus estivesse falando: Vai, eu
preparei tudo pra você!
Neste lugar simples e atemporal chamado Waiowsky, o amor foi
se revelando nos detalhes e então comecei a entender que Deus queria me ensinar
algo nestes quatro dias.
Entendi que era necessário aprender a investir meu tempo em
olhar nos olhos e se doar por inteiro ao meu próximo, e estabelecer vínculos
reais de amor. Um amor que me libertasse de viver para mim mesmo. Um amor
fraterno, como aquele do início da Igreja.
E desse amor, uma família surgiu. Uma família do mesmo barro,
mas não do mesmo molde, mas que aceitou se deixar moldar. Uma família que a
cada desafio se unia ao céu para vencer. Nossa maior motivação era aprender a
amar um ao outro, e viver esta forma cristã de amar de forma prática. Aprendi
que o amor continua sendo o maior testemunho, e a única coisa que pode
transformar.
E todas as vezes que eu me lembrar destes quatro dias que
vivi intensamente, pensarei que não encontrei Deus neste acampamento, mas foi
Ele que me encontrou. E não me permitirei pensar que tudo não passou de “sentimentos
bons” uma vez que consigo contemplar mudanças radicais em minha vida.
Na agenda de Deus, estes dias estavam marcados para que uma
nova vida fosse colocada ao meu alcance e de tantas outras pessoas.
A vida pode mexer, o tempo pode parar, mas não existe lugar
no mundo, como o meu lugar...
Waiowsky deixou saudades em mim!
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